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FGTS alavanca vendas do comércio

A liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) continua servindo de combustível para o comércio vender mais. Pelo menos é o que indicam os números da primeira quinzena de setembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) continua servindo de combustível para o comércio vender mais. Pelo menos é o que indicam os números da primeira quinzena de setembro. As vendas a prazo registraram um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado e as vendas à vista subiram 11,1%, de acordo com os serviços de consultas de cheques e crédito operados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Além do FGTS, os números estão sendo favorecidos também pela base de comparação, porque setembro de 2001 teve desempenho fraco em razão do racionamento de energia e dos atentados terroristas nos EUA, de acordo com análise da ACSP. Na comparação com agosto, houve uma queda das vendas de 11,8% (a prazo) e 9,5% (à vista). A retração, entretanto, é sazonal, por causa do movimento do Dia dos Pais em agosto. Se a reação se confirmar no fechamento do mês, o comércio da capital paulista pode começar a comemorar uma ligeira melhora de resultados, pois completará um trimestre de variações positivas. "Estaremos em um novo patamar", disse o economista da associação Emilio Alfieri. Em julho, na média das vendas à vista e a prazo, houve uma elevação de 13% e em agosto, de 9%, em comparação aos respectivos meses de 2001. A injeção de recursos na economia por meio do FGTS está ajudando também a reduzir a inadimplência. Na primeira quinzena, o total de débitos no crediário que foram quitados cresceu 56,9% em comparação com setembro de 2001, mostrando que a população está tentando saldar suas pendências. Este movimento já foi identificado no fechamento dos dados de agosto, quando a inadimplência líquida atingiu o menor índice do ano (4,7%). Na primeira quinzena, os reflexos só não foram maiores porque os registros de atraso de pagamento também cresceram (51,2%).

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