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FGTS: centrais sindicais querem definições

Dirigentes das centrais sindicais e presidentes do Senado e da Câmara reuniram-se ontem para discutir pagamento da correção de 16,65% e 44,80% dos saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) relativos aos planos Verão e Collor 1.

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro encontro entre dirigentes das três grandes centrais sindicais (CUT, CGT e Força Sindical) e os presidentes do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) já produziu resultados. Reunidos ontem no Congresso para discutir o pagamento da correção de correção de 16,65% e 44,80% relativos aos planos Verão (1989) e Collor 1 (mês de abril de 1990) dos saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Temer e ACM assinaram uma mensagem ao presidente Fernando Henrique Cardoso, pedindo o início imediato da negociação com os trabalhadores. O primeiro item da mensagem atende a uma das principais queixas dos sindicalistas: a cobrança de uma taxa mínima de R$ 4,50 para o fornecimento de extrato do saldo das contas do FGTS. Temer e ACM propõem que o Banco Central determine a isenção dessa taxa. Sindicatos querem rapidez na análise do acórdão pela AGU Os parlamentares pediram a Fernando Henrique que reduza de 20 para 10 dias o prazo para a Advocacia Geral da União (AGU) analisar o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu a correção das perdas dos planos Collor e Verão a um grupo de trabalhadores. A pressa das centrais sindicais tem motivo. "Se precisar de recursos orçamentários para pagar essa correção, temos de resolver isto nos próximos 30 a 40 dias, quando deverá ser votado o Orçamento de 2001", alertou o líder do PT na Câmara, Aloizio Mercadante (SP). "Vamos dar um prazo de dez dias para o governo abrir negociações e, se isto não acontecer, faremos campanha para que todos entrem com ações na Justiça", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.

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