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FGTS: poucos saques do fundo Petrobrás

Por Agencia Estado
Atualização:

Na semana seguinte ao prazo de seis meses para a obtenção do desconto de 10% na compra das ações da Petrobrás não houve maior movimentação nos fundos formados com os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo dados da Caixa Econômica Federal, que administra mais da metade do capital aplicado em fundos da estatal, até o dia 16 de fevereiro apenas 0,06% das pessoas que investiram recursos do FGTS deixaram a aplicação. Na semana passada, o número se manteve. Desde a última semana, quem decidir por retirar a aplicação no fundo assegura o desconto de 10% obtido na compra das ações, metade do abatimento concedido a quem mantiver o investimento até agosto. No entanto, o fim do prazo não é suficiente para que o optante resgate o valor investido levando junto o ganho acumulado. As regras para retirada do dinheiro aplicado são idênticas às que vigoram para o FGTS - demissão sem justa causa, aposentadoria, aquisição de imóvel e tratamento de aids ou câncer. Passado um ano da formação dos fundos, o saldo poderá retornar à conta vinculada carregando o desconto integral de 20%. Para Régis Abreu, diretor de Gestão do Banco Santander, o bom resultado apresentado pela Petrobrás também motiva os investidores a permanecer no fundo. "O trabalhador pensa no dinheiro proveniente do FGTS com objetivos de médio ou longo prazo, portanto deve esperar até agosto para obter um rendimento maior". Os fundos da Petrobrás com recursos do FGTS renderam, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), 64,22%, em média, até quinta-feira. O analista de Investimentos do Banco Sudameris, José Cataldo, diz que a ação ordinária (ON, com direito a voto) da estatal, que constitui os fundos, deve continuar tendo um bom rendimento este ano.

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