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FGTS: sindicatos protestam pela correção

Campanha para cobrar a promessa do Governo Federal do pagamento da correção do FGTS parou agência da Caixa Econômica Federal em Sorocaba. Caixa decidiu suspender a cobrança de extrato do FGTS na região.

Por Agencia Estado
Atualização:

Sindicatos da região de Sorocaba, interior de São Paulo, filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciaram hoje uma campanha para cobrar do Governo Federal o cumprimento da promessa de pagamento da correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) independente de ação judicial. Líderes de dez sindicatos realizaram uma manifestação na frente do prédio da agência regional Caixa Econômica Federal (CEF) no centro de Sorocaba. A entrada da agência chegou a ficar bloqueada pelos manifestantes durante uma hora e meia. Policiais militares exigiram a retirada de um carro de som e de faixas que obstruíam a passagem dos clientes. Os sindicalistas distribuíram panfletos lembrando que o presidente Fernando Henrique Cardoso havia prometido a correção às vésperas do primeiro turno das eleições municipais. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Izídio de Brito Correia, disse que os sindicatos querem alertar a população de que não é preciso entrar na Justiça com ações individuais para obter a correção. "O Ministério Público e a CUT têm ação tramitando na Justiça Federal de São Paulo que beneficia todos os trabalhadores do Estado." Segundo ele, muitos advogados estão cobrando taxas e honorários para entrar com ações desnecessárias. Durante o ato, os sindicalistas protestaram contra a cobrança de taxas de até R$ 4,00 pela CEF para a emissão de extratos do FGTS. Em reunião com representantes da CUT, a gerência regional da Caixa decidiu suspender a cobrança.

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