26 de abril de 2010 | 13h12
O especialista não descartou a possibilidade de uma continuidade na trajetória de desaceleração de preços varejistas na cidade de São Paulo nas próximas apurações do IPC-S. Ele lembrou que os preços dos alimentos in natura subiram muito nos primeiros três meses do ano, devido à redução de oferta causada por problemas climáticos, mas agora começa a ocorrer um equilíbrio entre demanda e disponibilidade do produto. "Os preços dos in natura ainda têm muita ''gordura'' para queimar. Este movimento (de quedas e desacelerações de preços entre os in natura) pode se estender até maio", comentou.
Ainda segundo Braz, o IPC-S na cidade de São Paulo poderia ter desacelerado ainda mais, até a terceira quadrissemana de abril, não fosse o comportamento de outros tipos de alimentos - que estão subindo de preço de forma mais intensa. É o caso de arroz e feijão (de 8% para 11,30%), carne bovina (de 206% para 2,81%) e laticínios (de 5,76% para 5,80%). "Estes alimentos ajudaram a ''segurar'' o recuo na taxa de variação de preços", comentou o economista
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