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FGV: confiança da indústria é a 2ª maior da série

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador-síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 1,1% em agosto ante julho, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem de julho para agosto, o indicador subiu de 121,5 pontos para 122,8 pontos. Esse patamar é o segundo maior da série histórica do índice, iniciada em abril de 1995, perdendo apenas para o nível de outubro de 2007, quando ficou em 123,4 pontos. O ICI é um indicador que utiliza para cálculo uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação, se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. A FGV também revisou o ICI referente ao mês passado. Em julho, a FGV anunciou queda de 0,7% para o índice - mas no comunicado anunciado hoje, a instituição informou que houve queda menor, de 0,2%, para o desempenho do mês passado. Na comparação com agosto do ano passado, o ICI registrou alta de 0,7%, em igual mês este ano - resultado superior à taxa negativa de 0,2% em julho, na mesma base de comparação. Essa queda de 0,2% também foi atualizada pela fundação, que no mês passado informou taxa negativa de 0,7% para o ICI nessa base de comparação. O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que ficou estável em agosto, ante alta de 0,3% em julho. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas, que apresentou aumento de 2,3% em agosto, ante queda de 1,8% em julho. Na comparação com agosto do ano passado, houve alta de 0,3% para o índice de Situação Atual e aumento de 1,2% para o indicador de Expectativas. O levantamento para cálculo do índice foi entre os dias 1 e 26 desse mês, em uma amostra de 1.012 empresas informantes. Nuci O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria, sem ajuste sazonal, alcançou patamar 86,5% em agosto, segundo a FGV. No mês passado, o nível, sem ajuste, registrou resultado de 86,1%. Na série mensal elaborada pela FGV para o índice, sem ajuste sazonal, o Nuci registrado em agosto foi o maior do ano - sendo o mais elevado desde dezembro do ano passado, quando teve patamar de 86,7%.

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