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FGV: IGP-10 cai 0,31% em março

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,31% em março, após avançar 0,54% em fevereiro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até março, o IGP-10 acumula queda de 0,62% no ano e aumento de 6,97% nos últimos 12 meses. Segundo a entidade, no caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, o Índice de Preços por Atacado - 10 (IPA-10) teve deflação de 0,57% este mês, após apresentar aumento de 0,52% no mês anterior. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) subiu 0,29% em março, após registrar avanço de 0,64% em fevereiro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - 10 (INCC-10) teve leve aumento de 0,01% este mês, após subir 0,43% no mês passado.O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de fevereiro a 10 de março.IPC-SA inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), apurada até ontem, subiu 0,37% após avançar 0,35% no índice anterior, apurado até o dia 7 de março, informou hoje a FGV. Ainda segundo a fundação, das sete classes de despesa componentes do índice, quatro apresentaram taxas de inflação mais elevadas, ou quedas mais fracas de preços, na passagem do IPC-S de até 7 de março para o índice de até 15 de março.De todos, foi o aumento mais intenso nos preços do grupo Alimentação que levou à taxa maior do IPC-S de até 15 de março. Segundo a FGV, essa classe de despesa acelerou de 0,24% para 0,37%, no período, sendo que foram detectadas acelerações de preços em frutas (0,37% para 1,83%) e em hortaliças e legumes (1,94% para 2,42%).As outras três classes de despesa que apresentaram taxa de inflação mais forte, ou deflação mais fraca, na mesma base de comparação foram: Habitação (de 0,28% para 0,33%); Vestuário (de -0,27% para -0,20%); e Despesas Diversas (de 0,12% para 0,16%).Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,72% para 0,65%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 0,30%); e Transportes (de 0,72% para 0,58%).

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