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FGV: IPC-S sobe 0,26% na 2ª prévia de agosto

Inflação mais fraca no grupo Habitação (de 0,72% para 0,57%) puxou queda do índice

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

A inflação mais fraca nos preços do grupo Habitação (de 0,72% para 0,57%) foi o que levou à taxa menor do IPC-S, na passagem do índice de até 7 de agosto para até 15 de agosto (de 0,36% para 0,26%). Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou nesta segunda-feira, 17, o índice, essa classe de despesa sofreu influência da forte desaceleração de preços na tarifa de eletricidade residencial (de 4,14% para 2,87%), item que, ainda assim, figurou entre as altas de preços mais expressivas do IPC-S no período.

 

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No período, houve desaceleração de preços, início de deflação ou deflação mais intensa em cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador. Além de Habitação, é o caso de Alimentação (de 0,21% para 0,12%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,20%); Vestuário (de 0,06% para -0,49%); e Despesas Diversas (de -0,02% para -0,10%).

 

As duas outras classes de despesa apresentaram aceleração de preço, no mesmo período. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para 0,14%); e de Transportes (de 0,30% para 0,34%).

 

Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 15 de agosto foram: tarifa de eletricidade residencial (2,87%); mamão da Amazônia - papaia (25,23%); e pimentão (27,50%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram: batata-inglesa (-17,96%); leite tipo longa vida (-2,77%); e óleo de soja (-4,76%).

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