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FGV: IPC-S sobe 0,71% na 1ª quadrissemana de março

Por Gabriela Lara
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,71% na primeira quadrissemana de março, informou nesta segunda-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,05 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,66%.Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 0,82% para 1,17%), Transportes (de 0,76% para 0,93%), Comunicação (de 0,28% para 0,31%) e Vestuário (de 0,17% para 0,23%).Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas os grupos Habitação (de 0,75% para 0,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,06%) e Despesas Diversas (de 1,07% para 0,62%). AlimentaçãoO grupo Alimentação, que avançou de 0,82% na quarta quadrissemana de fevereiro para 1,17% na primeira de março, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S. O indicador geral subiu 0,05 ponto porcentual, de 0,66% para 0,71% entre os dois períodos.Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 2,94% para 10,26%), no grupo Alimentação; tarifa de ônibus urbano (de 1,43% para 2,06%), em Transporte; mensalidade para TV por assinatura (de 0,57% para 0,84%), no grupo Comunicação; e roupas (de -0,15% para -0,03%), em Vestuário.De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta entre a última leitura de fevereiro e a primeira de março foram refeições em bares e restaurantes (apesar de recuar de 1,32% para 0,96%), tarifa de ônibus urbano (de 1,43% para 2,06%), tomate (de 9,05% para 24,55%), empregada doméstica mensalista (mesmo com a queda de 2,24% para 2,04%) e alface (de 14,06% para 19,62%).Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea (de -2,67% para -15,13%), leite tipo longa vida (embora tenha diminuído o ritmo de deflação de -4,27% para -1,49%), protetores para a pele (de -2,05% para -2,53%), alimentos preparados e congelados de ave (de -0,08% para -1,33%)

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