
23 de agosto de 2010 | 09h40
Nos primeiros apelos da dupla biliardária, durante jantares organizados desde 2009, pelo menos 40 afortunados aderiram à causa do Compromisso de Dar, como foi batizada a iniciativa. As adoções por cinco deles corresponderam a US$ 2,4 bilhões. A proposta de instigar a doação de metade do patrimônio, em vida ou depois da morte, entre os americanos mais ricos, surpreendeu por ter sido lançada em um momento em que a atividade econômica apontava recuperação muito modesta.
Segundo Paul Brest, presidente da Fundação William e Flora Hewlett e autor do livro "Money Well Spent" (Dinheiro Bem Gasto), o movimento liderado pelo dono da Microsoft e pelo consagrado megainvestidor foi motivado por suas convicções pessoais. Mas, para Brest, terá feito um bem danado a seus negócios. "Doar é um grande negócio. Melhora a imagem de empresários diante dos funcionários e da sociedade, traz o reconhecimento da comunidade aos doadores individuais e ainda garante dedução de imposto", afirmou.
Gates é o segundo homem mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 53 bilhões, segundo ranking da revista Forbes. Presidente do conglomerado americano Berkshire Hathaway, Buffett possui uma fortuna um pouco menor, de US$ 47 bilhões, da qual uma fatia de 85% será destinada à Fundação Bill & Melinda Gates depois de sua morte. Ambos já eram conhecidos como filantropos nos EUA. Agora, essa imagem está consolidada mundo afora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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