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Fintech vai financiar energia solar para o agronegócio

Solfácil pretende movimentar R$ 150 milhões em financiamentos em projetos para o setor

Por Clarice Couto
Atualização:

A fintech Solfácil criou uma linha de financiamento de projetos de energia solar para pequenos agricultores, pecuaristas e outros empreendedores do agronegócio. A expectativa é movimentar R$ 150 milhões em financiamentos.

Para atender ao segmento rural, a fintech estabeleceu prazos de pagamentos mais alongados e taxas de juros inferiores às de linhas para pessoas físicas e jurídicas tradicionais. A linha também tem menos exigências cadastrais e de documentos, se comparada às de bancos, diz o comunicado. O setor agropecuário detém hoje cerca de 15% dos sistemas solares instalados no País, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Setor do agropecuário detém hoje cerca de 15% dos sistemas solares instalados no País Foto: Denis Balibouse/Reuters

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“O agronegócio consome muita energia em atividades diárias, tais como bombeamento de água, irrigação e com maquinários agrícolas. A adoção de energia solar minimiza um custo fixo chave e evita flutuações de tarifas”, disse o CEO e fundador da fintech, Fábio Carrara, em nota.

A geração de energia solar cresceu 170% em 2020 no País, movimentando mais de R$ 10 bilhões. Desde 2012, os produtores rurais já investiram cerca de R$ 3,4 bilhões em energia solar, segundo a Absolar.

A Solfácil recebeu recentemente aporte de US$ 30 milhões liderado pelo fundo QED Investors, que está sendo utilizado para aumentar a equipe e lançar novos produtos, como o voltado ao setor rural. A empresa deve financiar cerca de R$ 1 bilhão em novos projetos em 2021. Para 2022, a estimativa é de R$ 2,5 bilhões.

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