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Fipe prevê alta de 0,45% para o IPC em setembro

Quanto à previsão para o ano, foi mantida a expectativa em 5%, considerando que o impacto total do reajuste dos combustíveis será de 0,48 ponto porcentual.

Por Agencia Estado
Atualização:

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de pesquisas Econômicas (Fipe), Paulo Picchetti, confirmou hoje a sua previsão de inflação para setembro em 0,45% na cidade de São Paulo. Até a semana passada, quando foi divulgada média de preços na primeira quadrissemana do mês, o coordenador do índice ainda não tinha uma projeção fechada porque não possuía os dados exatos do impacto do recente aumento dos combustíveis sobre o IPC-Fipe. No final do mês passado, ele calculou que a inflação para setembro ficaria em 0,25%, contando apenas com as pressões das tarifas públicas e do reajuste dos planos de saúde. Na segunda coleta de preços de setembro, a Fipe capturou dois dias sem aumento nos combustíveis nos postos e cinco já com os repasses das refinarias para o consumidor. Para a gasolina, o aumento médio foi de 7,6% e para o diesel, de 9,6%. Em setembro, o impacto direto dos combustíveis sobre o IPC da Fipe será 0,17 ponto porcentual e os indiretos, de 0,30 ponto porcentual. Diante de quadro, Picchetti avaliou que a inflação de setembro fechará em 0,45%. Perspectiva para o ano Quanto à previsão para o ano, o coordenador manteve sua expectativa em 5%, considerando que o impacto total do reajuste dos combustíveis será de 0,48 ponto porcentual, indicando que a parte mais significativa da pressão será em setembro. A coleta da Fipe para a gasolina reuniu os preços de 66 postos de combustíveis e, para o diesel, de um total de 65 estabelecimentos. Ainda dentro do IPC da segunda quadrissemana de setembro, por causa do aumento dos combustíveis, o conjunto dos preços monitorados saiu de uma variação de 0,67% na primeira quadrissemana do mês para uma alta de 0,96%.

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