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Fipe revisa inflação de março para cima

Segundo o coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, a mudança foi causada pela alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis

Por Agencia Estado
Atualização:

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), Paulo Picchetti, revisou, nesta segunda-feira, sua projeção para a inflação da capital paulista, em março, de 0,3% para 0,4%. De acordo com ele, a mudança foi causada pela alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis. "Podemos dividir a culpa da elevação da estimativa entre esses dois segmentos", comentou. Ele calculou que, se não houver aceleração dos preços do álcool e da gasolina, esses produtos, somados, devem representar uma contribuição de 0,22 ponto porcentual do índice de março. Ou seja, um pouco mais da metade do indicador previsto para o mês. Apesar da revisão, Picchetti mantém a projeção de que o IPC encerrará o ano em 4,5%. Segunda quadrissemana As sete maiores elevações individuais do indicador na segunda quadrissemana de março pertencem a esses conjuntos e representam um impacto de 0,28 ponto porcentual no índice, maior que o resultado do IPC do período (0,26%). São elas: feijão, gasolina, álcool combustível, leite longa vida, alface, açúcar e frutas de época. "Essas altas, no entanto, não devem ser confundidas com tendência. Com exceção do açúcar, que continua disparado no mercado internacional, a expectativa é de reversão dos preços", afirmou. Consumidor Na ponta ao consumidor, o álcool, por exemplo, continua a subir e passou de 13,6% para 17,1% na segunda semana do mês. Ele lembrou que grande parte da aceleração dos preços é proveniente do setor agrícola, que tende a mostrar movimentos mais bruscos de altas e baixas, mas que na avaliação de longo prazo mostram pequenas variações.

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