A agência de classificação de risco Fitch reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 da América Latina, exceto a Venezuela, de 2,6% para 1,5%, e destaca no cenário do continente os desafios fiscais que enfrentam países como a Argentina e o Equador.
A agência aponta ainda que a região enfrenta "condições de financiamento externo mais apertadas, o que desafia o crescimento regional". Além disso, acrescenta que "riscos políticos e de desafios governabilidade que prejudicam reformas poderiam aumentar a pressão".
Por outro lado, a Fitch destaca que o crescimento tem acelerado no Chile, Colômbia e Peru, "refletindo em parte a recuperação dos preços das commodities e a melhoria do sentimento dos investidores no Chile e na Colômbia após as respectivas eleições presidenciais".
Também em relação ao Chile, a Fitch ressalta que "um mercado de trabalho sem brilho e riscos para os preços do cobre em meio às tensões no comércio global representam algum risco".