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Fluxo de clientes no varejo sobe 5,9% em novembro

Número é de novo indicador calculado pela consultoria Gouvêa de Souza & MD e a Virtual Gate

Por Lorena Vieira e da Agência Estado
Atualização:

O fluxo de clientes nos pontos-de-venda do comércio varejista aumentou 5,9% em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com novo indicador do varejo lançado nesta terça-feira, 4, pela consultoria Gouvêa de Souza & MD e a empresa de tecnologia brasileira Virtual Gate. Segundo o índice do fluxo do varejo (IFV-CA), em outubro o aumento tinha sido maior em relação ao mesmo mês de 2006, atingindo 9,3%. Na média dos dois meses, o avanço foi de 7,6%.   Para dezembro, a Count and Act, nome da associação entre a Gouvêa e a Virtual Gate, prevê que o indicador apresente alta de 6,9%, comparado com o movimento de pessoas observado nas lojas em igual período do ano passado. "Ter medida nacional do fluxo de pessoas nas lojas ajuda o varejo e também os fornecedores porque antecipa comportamentos das vendas do setor", disse o diretor-geral da Gouvêa de Souza, Marcos Gouvêa.   O índice vem sendo apurado semanalmente desde agosto de 2006 e, segundo dados apresentados pela Count and Act, acompanha a curva da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Existe uma frustração no Brasil. Para observarmos o comportamento do varejo, o índice oficial e o mais crível demora 45 dias (depois de concluído o período a que a pesquisa se refere) para ser divulgado", afirmou.   A partir desta terça, o IFV-CA passa a ser apresentado ao mercado mensalmente e incluirá publicações referentes também a datas comemorativas. Em dezembro, por exemplo, o IFV-CA contará com informações públicas semanais.   Medição   Inicialmente, o índice conta com uma base de quatro mil pontos-de-venda. A expectativa da Count and Act é de que esse número tenha crescimento anual de 10%. Segundo Gouvêa, a amostra conta com variados tamanhos e formatos de lojas de diversos segmentos do varejo.   A apuração do índice é feita por câmeras instaladas em portas dos pontos-de-venda, que, por meio de um software nacional faz a contagem e envia os dados para um computador. "Gera-se um grande campo de informações que permite ao varejo melhor gerenciar seus negócios", afirmou o diretor presidente da empresa de tecnologia, Carlos Henrique Said.   No total, a contagem é feita em 130 cidades, com população acima de 300 mil habitantes, e inclui todas as capitais brasileiras. De acordo com Count and Act, esses mercados representam 51,8% do potencial de consumo brasileiro.

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