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Fluxo diminui e índice fecha em baixa pelo 4o dia

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Por Redação
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Com baixo volume de negócios, o principal índice da bolsa paulista encerrou a quinta-feira descolado de Wall Street e com a quarta queda consecutiva. O Ibovespa recuou 0,28 por cento, a 50.903 pontos --menor pontuação desde 25 de maio. O volume do pregão foi de 3,45 bilhões de reais, abaixo da média diária de 5 bilhões de dólares deste mês. "Nossa bolsa subiu muito fortemente e passa a ter um cenário de acomodação à espera de mais dados que confirmem (a avaliação de melhora da economia)", afirmou o gerente de pesquisa da Planner Corretora, Ricardo Tadeu Martins. Do início do ano até 12 de junho, último fechamento no azul, o Ibovespa acumulou ganhos de mais de 40 por cento. "O mercado acabou tendo um rali pelo fluxo estrangeiro, um capital que estava sem opção pelo mundo", lembrou o profissional, acrescentando que nos últimos dias houve saída dos investidores estrangeiros da bolsa. Na última segunda-feira, as vendas de ações por esse grupo de aplicador superaram as compras em cerca de 300 milhões de reais. Em maio, a bolsa paulista havia registrado a maior entrada líquida de investimentos estrangeiros da história. "Parece que ainda há muita dúvida pela frente", completou o o gerente da Planner. Ele também citou o recém anunciado plano do governo norte-americano para reformar a regulação do sistema financeiro como algo que merece atenção. Mais uma vez, ações de empresas ligadas a commodities tiveram o maior peso na desvalorização do Ibovespa. As blue chips Petrobras e Vale caíram, respectivamente, 0,9 por cento (para 31,76 reais) e 1,0 por cento (a 31,56 reais). Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou baixa de 1,5 por cento, aos 43,58 reais. Cosan caiu 4,9 por cento, para 14,09 reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 0,69 por cento, enquanto o Nasdaq acabou praticamente estável. Dados sobre o mercado de trabalho e o setor manufatureiro do Meio-Atlântico do país deram alguns sinais de recuperação depois das mínimas alcançadas com a crise global. (Por Daniela Machado)

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