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Fluxo em rodovias com pedágio cresce 6,8% em um ano

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O fluxo de veículos em rodovias com pedágio no País aumentou 0,6% em fevereiro, na comparação ao movimento registrado em janeiro. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) que, em parceria com a Tendências Consultoria Integrada, realiza mensalmente o Índice ABCR para aferir o movimento pelas estradas administradas pelo setor privado. Na comparação com fevereiro do ano passado, o Índice ABCR cresceu 7,9% e no acumulado dos últimos 12 meses, o fluxo aumentou 6,80%. Em relação a janeiro, o movimento de veículos pesados nas estradas monitoradas pela ABCR cresceu 0,40% no mês passado. A movimentação dos veículos pesados está associada ao ritmo da produção industrial brasileira, já que boa parte do transporte da produção no País é feita por caminhões. Na comparação a fevereiro de 2007, o fluxo de caminhões nas estradas cresceu 10,50%. O fluxo dos veículos leves (automóveis), mais ligado à variação de renda da população, cresceu 0,50% em fevereiro na comparação a janeiro. Sobre fevereiro de 2007, o movimento de carrso pequenos teve aumento de 6,90%. "Os dados do Índice ABCR mostram que continua a tendência de crescimento da atividade econômica, confirmada pelos indicadores de indústria e renda", afirma o economista da Tendências Juan Jensen. O Índice ABCR é um dos principais indicadores antecedentes da produção industrial do IBGE. "O movimento de veículos nas rodovias está diretamente ligado à atividade econômica. O fluxo de veículos pesados tem alta correlação com a produção industrial e agrícola", afirma Jensen. De acordo com ele, se o nível de produção na indústria ou no campo varia positiva ou negativamente, a conseqüência é logo percebida nas estradas, com o aumento ou diminuição do tráfego de caminhões. "Já o fluxo de veículos leves tem relação com o fator renda. A lógica é semelhante. Maior ou menor movimento de automóveis é sinal de crescimento, queda ou mesmo estabilidade do nível de renda", explica o economista.

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