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FMI: Brasil, China e Índia não sairão ilesos da crise

Por Nathália Ferreira
Atualização:

As recentes turbulências financeiras estão diminuindo as perspectivas para o crescimento global. Segundo o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, as duas instituições irão anunciar nos próximos dias a redução de suas projeções de crescimento para os EUA, Europa e economias emergentes. "A projeção para os EUA será reduzida e haverá conseqüências para a Europa, bem como para os mercados emergentes, com algum atraso", disse Strauss-Kahn. Ele acrescentou que economias como Brasil, China e Índia não sairão ilesas. Entretanto, o diretor-gerente do FMI se recusou a dizer se acredita que a economia dos EUA já está em recessão. "Mas o que é verdade é que estamos experimentando uma desaceleração importante", afirmou. Strauss-Kahn disse que países com situação orçamentária sólida têm espaço para estímulos fiscais para responder aos atuais problemas na economia, mas enfatizou que a Europa não tem tal instrumento à disposição. "Na Europa quase não há espaço para manobras", afirmou. Ele rejeitou sugestões de que as injeções de liquidez pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) provocariam um aumento das pressões inflacionárias. As informações são da Dow Jones.

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