Um dia depois do ministro da Argentina, Roberto Lavagna, ter anunciado que as novas metas macroeconômicas estabelecidas com o FMI seriam divulgadas apenas depois da eleição de domingo, o chefe de Gabinete, Alfredo Atanasof, confirmou à imprensa algumas das novas metas. Atanasof disse que o FMI concordou com uma emissão adicional de 4 bilhões de novos pesos (US$ 1 = 2,775 pesos) pelo Banco Central, elevando sua meta de crescimento da oferta monetária. O chefe de Gabinete chamou o acordo assinado ontem entre o governo e o FMI como uma "demonstração de confiança" na recuperação econômica do país. Ele disse que o FMI elevou sua meta de crescimento do país para 4% em 2003, de uma meta anterior de 2,5%, estabelecida no acordo de rolagem da dívida assinado em janeiro. Atanasof disse também que o FMI reduziu sua projeção de inflação para o ano de 35% para 15% e que agora está projetando uma taxa média para o peso de 3,17 por dólar, comparada com 3,85 por dólar da estimativa anterior. As novas metas foram informadas mais cedo pelo jornal Clarín. As informações são da Dow Jones.