22 de março de 2012 | 03h05
Mas é preciso mudar algumas coisas. Para as duas instituições, é necessário reformar a estrutura de órgãos como a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O problema, dizem FMI e Bird, é que há uma diferença entre as várias entidades que fiscalizam o sistema financeiro.
De um lado, estão órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BC que, na visão de Demekas, são "mais bem estabelecidos e independentes". No segundo grupo, estão entidades como a Susep que "juridicamente não têm o mesmo grau de independência".
Outra sugestão é incentivar menos o crédito ao consumo e mais os investimentos e o financiamento imobiliário. "O aumento do crédito ao consumo permitiu inclusão de consumidores, mas isso traz um risco porque famílias podem ficar com excesso de dívida. Há necessidade em se mudar o foco do sistema e dar mais ênfase ao investimento, crédito habitacional e seguros", disse o economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Augusto de La Torre.
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