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FMI não prejudica política de desenvolvimento, diz Mantega

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse que se o Brasil renovar o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), isso não vai interferir nas políticas do País para o desenvolvimento. "As políticas fiscais e monetárias são de nossa autoria. Não temos nenhum condicionante", disse Mantega sobre o Fundo. O ministro afirmou que a política industrial será anunciada em breve. De acordo com ele, a nova política industrial e uma política de comércio exterior são instrumentos importantes para reduzir a vulnerabilidade externa, que é um dos eixos da política econômica. Ele citou como outros eixos para a economia, no âmbito do Plano Plurianual (PPA), a reconstituição da infra-estrutura e "o papel dinamizador da economia". Mantega explicou, sobre este item, que se refere à geração de oportunidades de primeiro emprego, políticas de agricultura familiar e outras iniciativas para aumentar a renda da população mais pobre, estimulando o consumo nessa faixa, como a desoneração dos produtos da cesta básica. Mantega reafirmou que o governo vai eliminar o analfabetismo e erradicar a fome neste mandato do presidente Lula. "Isso não significa acabar com a pobreza, mas todos os brasileiros que ganham menos de um dólar por dia vão receber uma bolsa de R$ 50 a R$ 120", afirmou em seminário no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (Adriana Chiarini) Cortes O ministro do Planejamento Guido Mantega disse que a partir da aprovação da Reforma Tributária serão feitos cortes de R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões no orçamento da União para o ano que vem. Ele explicou que o montante vai depender de como será aprovada a Reforma Tributária. Depois disso, afirmou, o governo vai trabalhar com o Congresso para fazer os ajustes necessários. No projeto original, os investimentos são de R$ 7,5 bilhões. Mantega participou do seminário no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele reafirmou o objetivo do desenvolvimento sustentável, com ênfase no social e crescimento do PIB de 4% a 6% nos próximos anos.

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