22 de março de 2012 | 03h08
Outras reformas foram aconselhadas para proteger o sistema financeiro de futuras turbulências, como o fortalecimento dos meios para o Brasil resolver eventuais crises bancárias. Nos anos 90, o Banco Central adotou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), extinto em 1998. Nenhum mecanismo o substituiu desde então.
No comunicado, Dimitri Demekas, do FMI, e Augusto de la Torre, do Banco Mundial, ressaltaram o fato de o arcabouço do sistema financeiro brasileiro ser forte, assim como a regulação e a supervisão do setor. Esse conjunto confere estabilidade ao sistema. Mas seria necessário o reforço da independência operacional para as superintendências de Seguros Privados (Susep) e de Previdência Complementar (Previc).
As mudanças sugeridas ao Brasil não chegam a ser volumosas e profundas como as requeridas a seus associados na Europa e nos Estados Unidos. O País, segundo o comunicado, mantém um "sistema financeiro na direção da estabilidade, com baixos níveis de risco sistêmico, e soube valer-se do alto volume de suas reservas internacionais e da taxa de câmbio flexível para amortecer os choques das crises recentes".
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