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FMI teme pelo fim do "corralito"

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor de assuntos especiais do FMI, Anoop Singh, reclamou do plano do ministro da economia argentino, Roberto Lavagna, para a saída do "corralito" bancário, porque o sistema "acentuará a saída contínua de depósitos e vai se intensificar a pressão sobre a cotação do dólar". Este é um trecho de um documento conseguido pelo jornal Clarin, de Buenos Aires, e revelado na edição de hoje. O documento de Singh diz ainda que "se não houver modificações, a pressão será insustentável sobre os bancos, a liquidez, e a intervenção do Banco Central para este tipo de câmbio". No documento, Anoop Singh reclama que "a âncora monetária para evitar a subida do dólar deveria incluir um sistema compulsório de substituição de depósitos". E ameaça "com a não continuidade das negociações se o Ministério da Economia não reconsiderar as medidas adotadas sobre os bancos", para a liberalização do "corralito". O documento de Singh afirma ainda que o FMI tem "advertido sobre a reconsideração de tal programa em particular", e que não vai "seguir adiante antes de uma maior discussão".

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