
15 de maio de 2014 | 20h27
"Achamos que é importante continuar a ser o mais claro possível sobre o que é o cenário fiscal de médio prazo, de modo que os agentes econômicos tenham credibilidade total em uma política fiscal sustentável, que coloca a relação entre dívida e o Produto Interno Bruto numa trajetória descendente", disse à Reuters o diretor para o Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner.
Werner também disse que há sinais de que as pressões inflacionárias estão recuando depois que o Banco Central subiu a a taxa básica de juros em 3,75 pontos percentuais desde abril de 2013, para combater um salto na inflação.
"Daqui para frente, é muito importante para o Brasil restabelecer a credibilidade total em sua meta de inflação a médio prazo", disse ele. A meta de inflação é de 4,5 por cento, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
(Por Michael O'Boyle)
Encontrou algum erro? Entre em contato