Publicidade

Foco e planejamento sempre ajudam

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Quase deu certo da primeira vez. Quando o engenheiro eletrônico Osvaldo Lucho e mais três sócios abriram, em 1992, uma empresa de montagem de microcomputadores, o mercado ainda oferecia muito espaço para negócios do gênero. Por isso, as vendas cresciam, os lucros idem, e o futuro parecia promissor. Até aparecer o primeiro problema.Antes de o negócio completar um ano, os três sócios já haviam debandado. Osvaldo então chamou sua mulher, Carla, para ajudá-lo. Juntos, o casal manteve a empresa por quatro anos. Até que o mercado se sofisticou e eles, não. "Tínhamos um grau de informalidade grande, crescemos sem estrutura profissional", conta Osvaldo.A segunda empreitada foi mais arriscada. Osvaldo e Carla venderam o apartamento da família e usaram o dinheiro para construir um condomínio residencial. Os recursos acabaram antes da obra ficar pronta e um comprador, que deveria adiantar o pagamento, não o fez. "Aprendi que é preciso ter foco e planejamento. Você não pode pegar todos os peixes que passam na sua frente", recomenda.Foi assim, sem apartamento, com pouco dinheiro no bolso e a moral abatida que o casal tentou mais uma vez. "Mesmo nos piores dias eu acreditava que tudo ia dar certo", diz Osvaldo.Ao lado de Carla, em 1998, ele montou em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, uma empresa que oferecia diversos serviços tecnológicos. Um deles, lançado em 2002, tirou o negócio da vala comum. Tratava-se de uma tecnologia inovadora que permite oferecer conexão banda larga a um quinto do preço cobrado pelas grandes operadoras. Batizado de Gigalink, o serviço fez tanto sucesso que acabou se tornando uma empresa que faturou R$ 7 milhões no ano passado. "Mas o que fez o negócio deslanchar foi a profissionalização da gestão", garante o persistente Osvaldo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.