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Força Sindical distribuirá 5 toneladas de carne amanhã

A distribuição de carne sucede um churrasco realizado hoje pela Força, no bairro da Liberdade, na capital paulista, também para protestar contra os efeitos da febre aftosa.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Força Sindical distribuirá amanhã, a partir das 10h30, na Praça da Sé, cinco toneladas de carne doadas por frigoríficos do interior de São Paulo. O objetivo é ajudar a afastar temores relacionados à incidência de febre aftosa no País, protestar contra restrições de 50 países à carne brasileira e buscar uma estabilidade maior para categorias profissionais ligadas ao segmento de frigoríficos. Segundo estimativas da Força, entre 5 mil e 7 mil pessoas compareceram ao churrasco, realizado em São Paulo A distribuição de carne sucede um churrasco realizado hoje pela Força, no bairro da Liberdade, na capital paulista, também para protestar contra os efeitos da febre aftosa. Na ocasião, o presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e o presidente do Sindifrios, Edivar Vilela de Queiroz, assinaram um acordo de estabilidade de emprego por 30 dias para os trabalhadores de frigoríficos. Segundo estimativas da Força, entre 5 mil e 7 mil pessoas compareceram ao evento. O principal objetivo do ato foi provar a autoridades internacionais que a carne brasileira é boa e que os focos da febre aftosa, identificados no País, são eventos localizados. Os sindicalistas também aproveitaram o ato para chamar a atenção do governo. Uma faixa com os dizeres "a carne brasileira é boa, o governo é que não presta", escrita em português e inglês, dava o tom da manifestação. "O governo precisa ser ágil e parar de falar bobagens", diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (à direita) "O governo precisa ser ágil e parar de falar bobagens", afirmou Paulinho, referindo-se ao fato de Lula ter anunciado o controle da doença e em seguida surgirem novos focos. Ele alerta que o embargo à carne brasileira põe em risco cerca de 30% dos empregos diretos do setor. Já o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Duarte Nogueira, também presente ao ato, calcula que os prejuízos do embargo possam ser da ordem de US$ 180 milhões a US$ 300 milhões para o Estado.

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