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Força Sindical e PSDB esperavam mais do Copom

Por ANNE WARTH E EQUIPE AE
Atualização:

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, considerou "tímida e insuficiente" a queda da taxa básica de juros, de 1 ponto porcentual, para 12,75% ao ano, promovida hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A entidade cobrava uma redução de, ao menos, 2 pontos porcentuais para aquecer a economia no primeiro semestre e dar ânimo ao setor produtivo. "O governo acertou no remédio, mas errou na dose", afirmou, em nota. "Os membros do Copom estão com uma visão míope diante da atual crise e deterioração econômica mundial. Infelizmente, mais uma vez, o governo se curva para os especuladores. Continuamos com uma taxa básica que é proibitiva para o setor produtivo", disse Paulinho. PSDB O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), aprovou a redução da taxa de juros em 1 ponto porcentual, mas entende que, ao não estabelecer o viés, o Banco Central dá sinal de que "não está firme na decisão de baixar os juros e agiu sob pressão dos fatos". "O BC precisa ser mais claro", completou. Segundo ele, é preciso agora analisar os votos do Copom. Fecomércio-RJ O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, afirmou, em nota, que o BC "fez o que já deveria ter feito", ao comentar a redução da Selic em 1 ponto. De acordo com Diniz, a diminuição dos juros básicos baixará a taxa de captação dos bancos. "Assim, o custo do dinheiro diminuirá, beneficiando a sociedade. Essa queda na taxa Selic é importante, ainda mais no começo do ano, período em que os empresários do setor decidem sobre novos investimentos e contratação ou efetivação de temporários", diz o comunicado. A Fecomércio-RJ afirmou esperar que a decisão "inaugure" uma trajetória de queda dos juros, "o que contribuirá para que o País minimize os efeitos da crise mundial".

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