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Fórum Econômico Mundial começa hoje na Suíça

Por Agencia Estado
Atualização:

Sob muita neve, foi aberto oficialmente na manhã desta quarta-feira o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A maior reunião capitalista do mundo, que se realiza nos próximos cinco dias, será palco para os países se projetarem no mundo com idéias e conceitos, na maior parte das vezes, ligados aos negócios. Mais de dois mil líderes políticos e empresários de todo o mundo estarão em Davos, discutindo temas que vão do crescente poder econômico da China ao futuro do Iraque depois das eleições deste domingo. Desta vez, não são esperadas as grandes demonstrações antiglobalização que marcaram edições passadas. Uma manifestação prevista para o fim de semana acabou sendo cancelada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos 20 chefes de governo e Estado que participarão do Fórum Econômico Mundial. Os debates em torno dos rumos da economia mundial tendem a ser os principais, mas sempre há espaço para discussões na área social, como aconteceu em 2003, quando o presidente Lula lançou a campanha global de combate à fome e à miséria. Naquele ano, Lula foi pela primeira vez ao Fórum Econômico Mundial. No ano passado, ele não participou do evento. Neste ano, Lula também deve ser uma das principais personalidades do Fórum Econômico Mundial. No dia 28, quando chega à cidade, Lula participa, à noite, de uma plenária com lideranças do Sul que também estarão no evento. O encontro será seguido de um jantar com representantes de países ibero-americanos. Questões políticas Os desentendimentos entre Europa e Estados Unidos sobre como lidar com Irã, Iraque e China devem dominar as discussões políticas. O governo americano só enviou um representante de alto escalão, embora ainda haja tempo para um gesto conciliatório como o do ano passado, quando o vice-presidente Dick Cheney fez uma aparição surpresa em Davos. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, vai abrir oficialmente o evento, mas o primeiro a falar será o presidente francês, Jacques Chirac, que, ao confirmar a sua presença de última hora, conseguiu marcar uma "mensagem especial" duas horas antes do discurso de abertura de Blair. Entre os líderes que farão pronunciamentos está o novo presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, que acaba de assumir o poder depois de uma disputa judicial que levou à repetição das eleições no país. Os organizadores também esperam que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, use a oportunidade para conversar com pelo menos um dos três vice-primeiros-ministros israelenses, entre eles Shimon Peres, que participarão do evento.Em 1994, também em Davos, Peres e o líder palestino Yasser Arafat quase chegaram a um acordo de paz.

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