19 de março de 2009 | 17h37
No entanto, um discurso do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, proferido ontem no plenário da Alerj, informa que o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, contou a ele que o número de novas demissões alcançaria 1,8 mil pessoas. "Se houver amanhã (hoje) no DRT esse avanço de negociações com o sindicato, não haverá demissão. Se não houver, como a paralisação desse alto-forno representa também 40% de toda a produção, não serão 1.100 demitidos, serão 1.800 demitidos", afirmou Picciani
Ele se referiu à paralisação do segundo alto-forno da CSN, que vai entrar em manutenção por 49 dias a partir deste domingo. Essa paralisação estava programada para ocorrer no final do ano passado, mas foi adiada por causa do crescimento da demanda de aço antes da crise. A CSN foi procurada e informou que vai divulgar um comunicado ainda hoje.
Ramos afirmou que a reunião foi interrompida por volta das 15h15 após os negociadores da CSN receberem um telefonema e anunciarem que as negociações estavam encerradas. Entre alguns dos pontos que estavam em pauta, havia a redução do pagamento do benefício de férias dos atuais 70% de um salário para 33%, piso estabelecido pela lei. A CSN também queria aumentar o turno diário de 6 horas para 8 horas, sem alteração na remuneração.
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