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Fronteira entre Bolívia e Brasil continua fechada

Os líderes da mobilização frisam que a construção da siderúrgica brasileira é legal e contribui para o desenvolvimento da região com a criação de mais de 500 postos de trabalho

Por Agencia Estado
Atualização:

Os habitantes de três povoados do leste da Bolívia mantêm fechada a passagem em direção ao Brasil, devido à greve que realizam pelo segundo dia consecutivo para exigir que a construção da siderúrgica na região seja autorizada. O bloqueio da fronteira, que começou na quarta-feira, é levado a cabo pelos habitantes de Puerto Quijarro, Puerto Suárez e El Carmen Rivero Tórres, municípios vizinhos a Corumbá, em Mato Grosso do Sul. No lado boliviano, pelo menos cem caminhões estão presos, ao passo que outros 200 esperam em Corumbá a solução do conflito para seguirem viagem, segundo jornalistas locais. O presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Edil Gericke, disse à EFE por telefone que foi a continuação do protesto foi combinada até que haja "algo mais concreto e definido" da parte das autoridades nacionais. Os habitantes bolivianos exigem que o governo do presidente Evo Morales revogue a proibição imposta à construção de uma siderúrgica que começou a ser levantada em julho do ano passado pela empresa MMX, filial da brasileira EBX. O governo alega que, além de estar instalada na faixa de 50 quilômetros da fronteira, onde os estrangeiros não podem ter propriedades, a unidade pretende utilizar carvão vegetal como combustível. Os líderes da mobilização frisam que o projeto é legal e contribui para o desenvolvimento da região com a criação de mais de 500 postos de trabalho.

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