PUBLICIDADE

Publicidade

Funcef lança fundo imobiliário para classe média

O Funcef, fundo de previdência dos funcionários da Caixa Econômica Federal, lançará fundo imobiliário voltado para classe média, com investimento mínimo de R$ 1 mil. Imóveis são da própria Funcef e já estão prontos.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Funcef, fundo de previdência dos funcionários da Caixa Econômica Federal, lançará, por volta de julho deste ano, um fundo imobiliário voltado para a classe média. Esse fundo terá investimento mínimo de R$ 1 mil e venderá cotas de 19 shoppings que já estão construídos. Não haverá rendimento mínimo, pois os imóveis já estão construindo e com lojas alugadas, mas a Funcef informou que o retorno pode ser de até 13% ao ano, já descontada a inflação. Dentre os shoopings que fazem parte do fundo, há alguns tradicionais, como o Shopping Iguatemi e o Shopping Paulista, em São Paulo, o Shopping Plaza, de Porto Alegre (RS) e o Shopping Brasília (DF). A Funcef é acionista desses estabelecimentos e pretende cotizar a sua parte nos negócios para se adequar à norma do Banco Central que limita a participação de imóveis em 16% dos ativos dos fundos de previdência complementar. Quem irá administrar o fundo será a própria Caixa Econômica Federal. A Funcef se encarregará de vender as cotas e, em determinados momentos, comprá-las, o que pode garantir uma liquidez - volume de negócios - um pouco melhor do que a que costuma existir nesse mercado. De acordo com a assessoria de imprensa do Funcef, isso não é uma garantia de recompra, e sim uma participação do próprio fundo de previdência nesse mercado. Funcef lançará outro fundo no final do ano A Funcef também pretende lançar, no final do ano, um fundo imobiliário que venderá cotas da Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas, localizado na zona sul de São Paulo. O investimento será semelhante ao dos shoppings, voltado para a classe média. Fundos imobiliários possuem riscos Um dos riscos de um fundo imobiliário é a falta de liquidez, ou seja, baixa negociabilidade das cotas. Isso porque a maioria dos produtos não oferece ao investidor a garantia de recompra dos papéis e, caso haja necessidade de resgatar o dinheiro aplicado, a alternativa é negociar com um outro investidor. Nesta operação, quem comprou quotas de um fundo imobiliário corre o risco de ter que vendê-las a um preço menor do que eles de fato valem, caso necessite dos recursos rapidamente e não encontre interessados. Outro risco é que o ganho a ser distribuído aos investidores depende do valor apurado com a locação dos imóveis que compõem a carteira do fundo. Se as unidades ficam vagas, o investidor recebe menos e, no limite, pode ser chamado a pagar as despesas administrativas dos imóveis.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.