20 de março de 2009 | 15h49
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Região, os funcionários da Smar ficarão em casa todas as segundas-feiras até o dia 21 de junho, prazo que pode ser encurtado caso a empresa tenha aumento de demanda. O corte nos salários será escalonado, de acordo com a faixa de renda. Para os trabalhadores que recebem o piso de R$ 884 não haverá descontos, para os que ganham do piso até R$ 1.500 o corte será de 5%. Os funcionários com salários entre R$ 1.501 e R$ 3 mil terão desconto de 10% e para os acima de R$ 3 mil o corte será de 15%.
Para o vice-presidente do sindicato Elias Camargo, a redução de jornada e de salários pode ser considerada um ganho para os trabalhadores, já que a companhia previa demitir 200 empregados se o acordo não fosse firmado. "Seria muito ruim se isso acontecesse e acordo foi bom, já que não há corte nos salários para os que ganham o piso e a redução de 5% para os que recebem até R$ 1.500 é irrisória se considerarmos que poderia haver demissões", disse.
A companhia foi procurada pela reportagem por meio de sua assessoria de imprensa e informou que deve se manifestar ainda hoje sobre o acordo.
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