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Funcionários e aposentados querem diretoria da Petros

Por Agencia Estado
Atualização:

Os funcionários e aposentados da Petrobras reivindicam uma diretoria no fundo de pensão da estatal, Petros, segundo maior fundo do País, com investimentos superiores a R$ 15 bilhões. A escolha dos nomes que comporão a diretoria ainda está em discussão no governo, mas até agora o nome mais cotado para a presidência é o do economista Renê Garcia, ex-secretário de controle do governo do Rio na gestão Benedita da Silva. Segundo fontes que acompanham as discussões, Garcia seria uma indicação do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra. O secretário de comunicação do governo federal, Luiz Gushiken, também indicaria outro nome para a direção do fundo - Wagner Pinheiro, associado ao sindicato dos bancários. Os funcionários e aposentados, por meio do Comitê de Defesa dos Participantes, indicariam um terceiro nome, que ainda não foi definido, segundo o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Maurício França Rubem. O comitê é formado pela FUP, por entidades representativas dos aposentados e pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). A Petros tem três diretorias, além da presidência, e administra os fundos de pensão de mais 20 empresas privadas, além da Petrobras. A maioria dos patrocinadores são empresas dos setores de petróleo, energia ou petroquímico, como a Braskem e a petrolífera espanhola Repsol/YPF. O Comitê de Defesa dos Participantes vai propor a inclusão, no estatuto da instituição, de eleições para a escolha do diretor que representará os empregados e aposentados no fundo segundo Rubem.

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