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Fundador do CrossFit lamenta frase sobre morte de Floyd após perder contrato com a Reebok

Executivo respondeu em post que classificava o racismo e a discriminação como questão de saúde pública com o trocadilho 'É Floyd-19'

Por Agências Internacionais
Atualização:
O fundador do CrossFit, Greg Glassman. Seu rosto viralizou nas redes após o post no Twitter. Foto: Reprodução de Tela/Youtube

O fundador do CrossFit, Greg Glassman, pediu desculpas por um post no Twitter em que comparava o assassinato policial de um homem negro nos Estados Unidos à pandemia do coronavírus. A ação veio após ele receber críticas generalizadas na rede social e do rompimento da marca de calçados Reebok com o sistema de condicionamento físico.

No último sábado, 6, Glassman respondeu a um post no Twitter feito pelo instituto de pesquisa Institute for Health Metrics and Evaluation, que classificou o racismo e a discriminação como questão de saúde pública. Nos comentários, o executivo da CrossFit publicou um trocadilho no qual dizia "É FLOYD-19".

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O tuíte, obviamente, foi classificado como sendo 'insensível' e veio justamente no momento em que protestos eclodem nos Estados Unidos pela morte do ex-segurança George Floyd, um homem negro de 46 anos, pelo policial branco Derek Chauvin.

Fim do contrato

Pouco tempo após o ocorrido, a Reebok, de propriedade do grupo Adidas AG, encerrou a parceria de 10 anos com o CrossFit e atualizou sua página inicial nos EUA em apoio à campanha 'Black Lives Matter' ou 'Vidas Negras Importam', em português.

Recentemente, discutimos um novo acordo. No entanto, diante de eventos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com CrossFit HQ”, disse a Reebok em comunicado no último domingo, 7. “Cumpriremos nossas obrigações contratuais restantes em 2020”.

Em declaração no Twitter, Glassman afirmou no domingo: “Eu, CrossFit HQ e a comunidade CrossFit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi ontem. Meu coração está profundamente triste com a dor que causou. Foi um erro, não racista, mas um erro.

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Questionada pela Reuters, a CrossFit não respondeu a um pedido de comentário sobre a ação da Reebok.

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