Os Fundos de Investimento Imobiliário têm sido procurados por investidores com um perfil mais conservador, ou seja, que associam a aplicação de recursos em imóveis como uma forma de fugir da instabilidade e riscos do mercado financeiro. Mas é importante destacar que essa forma de investimento não oferece uma rentabilidade fixa e o ganho da carteira vai depender do valor recebido com o aluguel dos imóveis. Como o valor da locação fica em torno de 1% do valor do imóvel, o mais provável é que a rentabilidade bruta da carteira fique nesse patamar. Ou seja, um investidor que tenha aplicado R$ 100 mil em um Fundo de Investimento Imobiliário com cotas vendidas a R$ 1 mil - 100 cotas - terá um rendimento mensal em torno de R$ 1 mil na situação mais favorável. Nesse caso, a totalidade dos imóveis que compõem a carteira desse fundo precisam estar alugados e sem nenhuma inadimplência. No cálculo do rendimento anual, também deve ser levada em conta a valorização do ativo. Ou seja, a partir de um ano, incidirá sobre o ganho mensal a variação anual acumulada em um índice de inflação que geralmente é o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM). No exemplo citado, ao final de doze meses, se o rendimento mensal estiver em R$ 1 mil, é sobre esse valor que incidirá o IGPM acumulado em um ano. Mas lembre-se: isso não é regra geral. Apesar de ser o método mais usual de remuneração dos fundos imobiliários, existem outras formas de rentabilidade. Veja na matéria seguinte alguns produtos disponíveis no mercado.