27 de abril de 2010 | 09h18
Além de usar o dinheiro do Fundo Soberano para sustentar até as compras de bancos estrangeiros pelo BB, a MP 487 cria facilidades para administrar os ativos estatais, permitindo a troca de ações de empresas públicas e privadas que estão na carteira do Tesouro e das próprias empresas estatais. Até a edição da MP 487, o governo não havia dito - apesar de ter criado o Fundo Soberano há um ano e quatro meses - como usaria esse dinheiro público poupado, embora a motivação da criação do FSB fosse a possibilidade de intervenção no mercado de câmbio.
Contas públicas
O uso do fundo é uma forma de o governo reforçar o caixa e atender a todas as atribuições das estatais sem causar maiores estragos nas contas públicas, porque não compromete diretamente a meta de superávit primário. Para este ano, a economia que o governo precisa fazer é de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), mas o mercado não acredita que a meta será atingida sem o abatimento dos investimentos. A capitalização das estatais será tratada como investimento do Fundo Soberano, e não como mais uma despesa da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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