PUBLICIDADE

Publicidade

Fundos aceitam investidor com capital de R$ 100 mil

Aos poucos, gestoras começam a se aproximar do investidor pessoa física em busca de recursos

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Com o desenvolvimento do mercado de private equity no Brasil, os gestores passaram a abrir espaço para investidores pessoa física que tenham pelo menos R$ 100 mil disponíveis.Segundo Luciano Pracidelle, sócio do Fama Private Equity, um fundo de R$ 100 milhões captado pela empresa há dois anos teve boa parte dos recursos investida por 180 cotistas que contribuíram com R$ 100 mil, em média, cada um. Do total arrecadado, R$ 15 milhões foram investidos em uma empresa do setor de óleo e gás, informa Pracidelle. À medida que o mercado brasileiro de private equity amadurece e o número de gestores de fundos no mercado aumenta, cresce também o interesse pelo dinheiro do investidor de menor porte. A Neo Investimentos, por exemplo, faz a chamada operação de mezanino, em que dívidas podem ser transformadas em participação acionária, e aceita capital de pessoas físicas e family offices. O fundo Kinea, do Itaú, arrecadou parte dos R$ 400 milhões que captou em seu primeiro ano de atividade entre clientes da área de private banking da instituição.A Franchising Ventures, fundada pelos herdeiros do fundador da Livraria Nobel, tem um fundo especializado em adquirir participações em redes de franquias. O objetivo é reduzir o custo dos negócios, com a divisão de despesas administrativas, e ganhar escala, com a abertura de novas unidades. Para se capitalizar, o fundo usa recursos da família e de investidores selecionados, de acordo com Sérgio Milano Benclowicz, diretor da empresa. Além da Nobel, a Franchising Ventures reúne bandeiras como Café Donuts, Franquia Imóveis e Zastras Brinquedos.Em 2008, a Franchising Ventures comprou 60% da Sapataria do Futuro, mantendo o antigo gestor, Paulo César Mauro, à frente das atividades da marca, que também oferece serviços de lavanderia e costura. Com 207 lojas no País - e média de 15 unidades novas por ano -, o negócio gera agora outro "filhote": o Chaveiro do Futuro, que chegará ao mercado ainda este ano.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.