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Fundos Derivativos: vantagens no longo prazo

Uma carteira formada por ativos considerados agressivos faz do fundo derivativo um investimento de risco. Porém, se for adotado por quem tem um horizonte maior de aplicação, pode oferecer rentabilidade vantajosa.

Por Agencia Estado
Atualização:

Investidores com perfil agressivo e que buscam uma forma diferenciada de investimento têm uma opção: os fundos derivativos. Esses ativos oferecem chance de rentabilidade superior ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), porém são considerados de risco elevado e não têm liquidez imediata. Isso quer dizer que, em caso de resgate, o investidor não consegue receber o dinheiro no mesmo dia, dependendo dos ativos que compõem a carteira. Os fundos derivativos atuam em diversos mercados, como renda fixa prefixado, câmbio, bolsa e mercado futuro. Apesar de uma carteira formada por papéis de risco, a diversificação acaba evitando a concentração e dependência de um único mercado ou tendência, protegendo o patrimônio em eventuais crises. Mas ninguém nega que a maioria desses fundos é mais agressiva do que os tradicionais renda fixa. Em compensação podem oferecer um retorno bastante satisfatório. Exemplos de fundos derivativos Nesse perfil, o fundo Verde, da Hedging-Griffo, por exemplo, rendeu em 1999, 135,40%, devido aos ganhos em operações de câmbio, explica o diretor da empresa, Luis Stuhlberger. A carteira também possui ativos agrícolas em épocas de colheita, entre fevereiro e setembro. O fundo Boston IGPM Mix também está entre os que buscam rentabilidade diferenciada. Como nas demais carteiras, esse produto é indicado para investidores com visão de longo prazo, pois há possibilidade de o fundo ficar negativo.

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