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Fundos imobiliários: novas opções

Mercado terá novas opções de fundo imobiliário, dentre elas o megaempreendimento Centro Empresarial Água Branca, na capital. .Os projetos terão cotas vendidas quando ainda estiverem na planta.

Por Agencia Estado
Atualização:

Serão lançadas no mercado três novas opções de fundo imobiliário - aquele em que o investidor torna-se dono de uma parte de um imóvel, como um shopping, um hotel ou prédio de escritórios. A Brazilian Mortgages, a empresa que criou o fundo imobiliário do shopping Pátio Higienópolis e o do Hospital da Criança, vai oferecer, assim que obtiver o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o fundo do Centro Empresarial Água Branca, na capital. O Centro é um megaempreendimento cuja oferta em contas é de R$ 34 milhões, com aplicação mínima de R$ 8 mil. Os títulos serão emitidos pelo BCN, com prazo de três anos e rentabilidade bruta de 1,25% ao mês. Também em fase de registro na CVM está o Fundo Imobiliário Continental Square Faria Lima, conjunto formado por hotel cinco estrelas e edifício comercial localizado numa das avenidas mais valorizadas de São Paulo, a Brigadeiro Faria Lima. A terceira opção, o Fundo Imobiliário Banco do Brasil, só está dependendo da aprovação da diretoria do banco para ser encaminhada à CVM e, em seguida, oferecida aos investidores. Segundo o superintendente executivo de Mercado de Capitais do BB, Eloir Cogliatti, o fundo deverá ser lançado "até o fim do ano". Cogliatti diz que, num primeiro momento, o BB oferecerá cotas dos cerca de dois mil imóveis de sua propriedade em todo o Brasil. "É um negócio seguro, pois o aplicador sabe que são imóveis ocupados e que o aluguel é pago", diz. Mais para frente, o BB lançará produtos em parceria com incorporadoras. Os empreendimentos terão cotas vendidas quando ainda estiverem na planta. O banco está criando também um departamento só para cuidar dos fundos imobiliários. "Estamos detectando uma oportunidade: quando há calmaria da taxa de juros, diminui a rentabilidade dos papéis e aumenta a procura por ativos imobiliários", diz Cogliatti. Ele ressalta, porém, que nesse mercado ainda há problemas de negociação, pois o volume de transações ainda é muito baixo.

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