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Fundos Imobiliários são opção de investimento

Para quem precisa de maior facilidade de negociação no mercado imobiliário, os fundos imobiliários surgem como um opção de aplicação. O risco de ficar com as unidades vazias também existe neste segmento. Veja como diminuir este risco.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os fundos imobiliários surgem como uma alternativa de aplicação para quem quer investir no mercado imobiliário. A carteira destes fundos é lastreada em imóveis e o valor arrecadado com a locação das unidades é divido entre os detentores das cotas do fundo. Alguns produtos oferecem uma rentabilidade fixa no início da aplicação e, depois deste período, o ganho passa a ser variável. Para o consultor de investimentos, Sérgio Belleza Filho, o mercado de fundos imobiliário tem crescido de forma significativa. Atualmente já estão em funcionamento mais de 60 fundos imobiliários no Brasil, com patrimônio total superior a R$ 1,4 bilhão e há mais cinco com patrimônio total de R$ 389,7 milhões em aprovação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para o diretor da Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, uma das vantagens do investimento em fundo imobiliário em relação à compra efetiva do imóvel como forma de aplicação é a liquidez do ativo. "Alguns fundos têm cotas múltiplas de R$ 1 mil. Já o preço mínimo dos imóveis para aplicação costuma ficar em torno de R$ 50 mil a R$ 60 mil. Ou seja, a facilidade na negociação dos fundos imobiliário é maior do que com as unidades efetivamente", avalia. Imóvel vazio também é risco no fundo Mas, assim como no investimento direto na compra de imóveis (veja mais informações no link abaixo), os fundos imobiliários também têm o risco de que as unidades fiquem vagas e o proprietário tenha que arcar com gastos relativos à manutenção do imóvel; pagamento de taxas, como condomínios; e tributos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "No caso de uma situação extrema, em que todas as unidades que compõem a carteira do fundo estejam vagas, não haverá ganho a ser divido pelo administrador, mas sim despesas", explica Nogueira. Sobre este aspecto, os fundos imobiliário também têm vantagens em relação aos imóveis. Nogueira diz que, como as carteiras são pulverizadas em várias unidades, é muito mais difícil que a falta de inquilinos provoque prejuízos para os investidores dos fundos imobiliários do que para os proprietários de imóveis. Para reduzir este risco, veja alguns cuidados ao investidor: - informar-se sobre a região onde os imóveis que compõem a carteira do fundo estão situados é o primeiro passo na escolha da carteira. Aconselha-se optar por unidades em regiões bem localizadas, de fácil acesso e com boa atividade comercial que, segundo os analistas, registram maior valorização e têm risco menor de ficarem vazias. - a garantia de rentabilidade fixa no início do ano não deve ser motivo de ilusão para o investidor. Ele deve pedir que o administrador da carteira mostre com base em quais valores de imóvel e de aluguel da unidade o rendimento mínimo foi calculado. Isso porque, se o ganho foi calculado com base em um aluguel acima do negociado no mercado, após o período de rentabilidade fixa, o ganho da carteira vai cair. - ao comprar as cotas do fundo, o investidor deve informar-se sobre o valor do metro quadrado do das unidades que compõem a carteira do fundo imobiliário. Isso porque ele pode estar pagando mais caro do que o preço negociado no mercado. - informar-se sobre a negociação de cotas no mercado secundário é muito importante. O investidor precisa saber como vender suas cotas a outros investidores, caso necessite. A intermediação de uma corretora pode ajudar muito nestas operações. - todas as informações sobre o fundo imobiliário devem estar relacionadas no prospecto do investimento. A administradora deve fornecer uma cópia deste documento ao investidor. Veja mais informações sobre fundos imobiliários nos links abaixo.

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