PUBLICIDADE

Publicidade

Fundos Petrobrás perdem no mês de junho

Os fundos de ações da Petrobras revertem tendência de ganho e registram perdas de rentabilidade durante o mês de junho. Apesar disso, o ganho oscila perto dos 100% e a recomendação é de manter a posição até agosto para não perder o desconto de 20%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os fundos de ações da Petrobrás registram uma pequena redução de rendimento ao longo do mês de junho. No entanto, a rentabilidade acumulada desde a criação dos fundos oscila perto dos 100%, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Em junho, até o dia 21, os fundos que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acumulam uma perda de 0,38%. Já os fundos que utilizam recursos próprios registram perda de 0,41%, revertendo a tendência de alta verificada até os cinco o primeiros dias do mês, quando a rentabilidade desses fundos estava em 4,79% ao mês para ambas as modalidades. Para se ter uma idéia, a desvalorização do preço da ação preferencial (PN, sem direito a voto) da Petrobrás no mês de junho, até o dia 26, está em 8,05%. Nesse dia, o preço da ação atingiu a cotação mais baixa desde o início de maio, R$ 55,40. Apesar da baixa ocorrida durante o mês de junho, o ganho acumulado desses fundos oscila perto dos 100%, registrados nos primeiros dias do mês, quando a rentabilidade estava em 101,44% (FGTS) e 101,49% (recursos próprios) até o dia 5 de junho. Desde a criação dos fundos, a rentabilidade está em 95,56% e 95,58%, respectivamente para os fundos com FGTS e recursos próprios. Desconto de 20% para quem ficar até agosto Quando o governo promoveu a pulverização das ações da Petrobrás entre investidores que quisessem utilizar o FGTS e os próprios recursos, em agosto de 2000, ele ofereceu um desconto de 20% sobre o preço de compra. No entanto, para não perder esse desconto, o investidor deveria permanecer nos fundos pelo período de 12 meses. Se o investidor optasse pelo resgate antecipado dos recursos, teria de arcar com a taxa de resgate. Resgates anteriores a 6 meses, vencimento ocorrido em fevereiro deste ano, pagaria uma taxa de 20%, ou seja, perderia o desconto integral oferecido pelo governo. No caso da desistência entre 6 e 12 meses, a taxa seria de 10%. Diante disso, a recomendação dos analistas ouvidos pela Agência Estado é de não efetuar o resgate antecipado para não perder o desconto de 20%, lembrando que vencimento dos 12 meses ocorrerá em agosto deste ano. Após esse prazo, o investidor poderá permanecer nos fundos da Petrobrás, migrar para fundos de carteira livre ou voltar para o FGTS.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.