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FUP entra na Justiça contra Pedro Parente e pede arresto de bens

Federação Única dos Petroleiros entrou com uma ação contra o ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente por improbidade administrativa

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou na segunda-feira, 5, com Ação Civil Pública contra o ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente por improbidade administrativa.

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A ação cobra a anulação do pagamento de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões) que a estatal fez em maio ao banco JPMorgan, como antecipação de quitação de uma dívida que só venceria em setembro de 2022.

Pedro Parente é ex-presidente da Petrobras. Foto: Marcos Corrêa/PR

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Na ação, além da nulidade da antecipação do pagamento feito ao JPMorgan, a FUP cobra a responsabilização de Pedro Parente e do banqueiro José Berenguer, do JPMorgan, bem como a indisponibilidade imediata de seus bens.

A Federação alega que foi um "péssimo negócio" para a Petrobrás a antecipação do pagamento autorizado por Pedro Parente. "A antecipação de valores cujo vencimento ocorreria apenas em cinco anos não se justifica sob a ótica da eficiência - aqui, convém frisar os resultados negativos que a Petrobrás vem apresentando nos últimos anos", alerta a FUP.

A Federação também criticou em nota os prejuízos que a estatal amargou durante os 11 dias de protestos dos caminhoneiros e a perda de R$ 40,9 bilhões em valor de mercado que a empresa teve com o comunicado de demissão feito por Parente em pleno funcionamento do pregão. "Ele deve ser investigado por isso", afirma a FUP em nota.

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