PUBLICIDADE

Publicidade

Furlan negocia ingresso de empresas brasileiras na Alemanha

Por Agencia Estado
Atualização:

Os governos do Brasil e da Alemanha abriram discussões sobre a formação de parceria para a internacionalização de empresas brasileiras no país europeu. Em encontro ocorrido ontem entre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e representantes do governo alemão, que estão no Brasil para abrir um escritório de atração de investimentos àquele país, ficou acertado que os dois governos deverão integrar suas políticas para incentivar a instalação de empresas brasileiras na Alemanha. No diálogo mantido com o ministro brasileiro, o comissário federal do programa do governo alemão de atração de investimentos "Invest in Germany", Jürgen Weber, foi informado que o País tem interesse em incentivar empresas de biotecnologia, especialmente do setor de alimentos, e de software, a estabelecerem-se no território alemão. A diretora-executiva do programa, Urda Martens-Jeebe, disse que a política do governo alemão para atração de investimentos envolvem financiamentos e incentivos fiscais que podem atingir até 50% dos custos de instalação das empresas. "Praticamente não há restrições para ramos de atividade e tipo de empreendimento, inclusive para o setor de serviços", explicou. Adaptação O perfil do mercado alemão sugere a instalação de empresas com baixa intensidade de mão-de-obra, reconhecem os representantes do governo. Além do custo elevado, há encargos tributários elevados para empresas e trabalhadores, principalmente em Estados centrais e desenvolvidos, de alto padrão de vida, caso da Baviera e Baden-Württeemberg. Por outro lado, lembram os executivos que a região dos Novos Estados, área da antiga Alemanha Oriental, conta com condições mais favoráveis para o uso de mão-de-obra intensiva, caso de Mecklenburg-Vorpommern, região agrícola ao norte do país. São nessas regiões que o governo alemão oferece as maiores vantagens para ingresso de capitais no país.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.