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Furlan prevê que meta de exportação para 2005 será cumprida

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse hoje que é possível que o Brasil supere a meta de US$ 108 bilhões fixada para as exportações em 2005. "Na metade do ano, poderemos reavaliar para melhor", disse Furlan. Sua crença na meta foi reforçada após encontro que teve pela manhã com representantes de empresas exportadoras, de pequeno e grande porte. Ele argumentou que as perdas que algumas empresas estão tendo com a desvalorização do dólar poderão ser compensadas não só com mudança nas regras de câmbio para exportadores, mas também em outras ações que estão sendo desenvolvidas pelo governo. Furlan previu uma redução neste ano nos custos aduaneiros, de transação, de logística e de portos. Ele disse que recebeu também sugestões de melhorias feitas por empresários, que serão analisadas rapidamente. Ele lembrou que a Agência de Promoção de Exportações (Apex) programou 550 eventos para 2005 com a participação de 15 mil empresas. Lembrou ainda que está sendo lançada a marca Brasil, que terá produtos em 3 mil lojas na França. Furlan disse que está sendo criado um centro de distribuição de produtos brasileiros na Alemanha, a exemplo do que já existe em Miami, no Estados Unidos, e em Dubai, nos Emirados Árabes. Esses centros beneficiarão principalmente as empresas de pequeno porte, disse o ministro. "É inexorável que as exportações brasileiras cresçam", afirmou. Mudança em regras Furlan anunciou que até o fim de março o governo poderá divulgar a mudanças nas regras de câmbio para os exportadores. Ele disse que este prazo foi previsto no ano passado quando as propostas foram apresentadas aos empresários e que continua trabalhando com esta meta, pois as mudanças não trarão nenhum prejuízo ao País e ajudarão a compensar as perdas que algumas empresas estão tendo com a valorização do real. O diretor financeiro da Cia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, explicou, a pedido de Furlan, que a proposta das empresas foi de que o prazo atual para internação da receita de exportações, que é de 180 dias, seja aumentando para um ano. Segundo ele, isso ajudaria a pressionar menos (para baixo) as cotações do dólar e ajudaria as empresas a captar recursos no exterior.

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