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Furlan prevê redução do risco País

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Eduardo Furlan, acredita que o crescimento do comércio exterior, com meta de US$ 100 bilhões em 2006, deverá levar o País a uma situação mais tranqüila quanto à vulnerabilidade externa, semelhante à de países como o México e a Rússia. "E como essa relação comércio exterior total/PIB, comércio exterior total/dívida externa líquida vai melhorar, o Risco Brasil tende a cair e chegar ao nível de países do porte do Brasil", explicou o ministro em entrevista no Espaço Aberto, da Globo News. "Em 2006 nós podemos pensar em Risco Brasil de 200 pontos." Para Luiz Eduardo Furlan o Brasil deixou de ser um país fechado e deverá se tornar uma economia relativamente aberta até o final do governo Lula. "O Brasil era um país fechado que tinha uma relação comércio exterior/PIB entre 15% e 20%", estimou Furlan. "Nós vamos chegar ao final do governo Lula com o comércio exterior representando mais de 30% do PIB brasileiro, o que nos coloca numa outra categoria. Não somos uma economia ultra-aberta, mas vamos estar muito acima do grau e abertura de países como a Argentina, os Estados Unidos e alguns outros." Novos acordos para ampliar comércio Além das negociações com a Alca, União Européia e OMC, o Brasil também vem negociando acordos de comércio com a Índia, África do Sul, Egito, México e também com países do Extremo Oriente. "Na reunião que nós tivemos com o presidente Fox, semana passada em Guadalajara, ele falou concretamente que gostaria de ver o México associado ao Mercosul", afirmou o ministro. Segundo Furlan, apesar das dificuldades mesmo as negociações com a Alca e OMC ainda não podem ser consideradas descartadas. "A Alca não está fracassando, ela está demorando. (...) Eu acredito que o Brasil, andando nessas negociações bilaterais, estará criando também condições para que se destrave a Alca e a própria OMC."

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