18 de novembro de 2009 | 09h30
Segundo a Anbima, o setor de alimentos e bebidas liderou o movimento de fusões e aquisições, OPAs e reestruturações societárias, respondendo por 45,5% do volume financeiro, seguido pelo setor de papel e celulose com 16,8%. A responsável pela Subcomissão de Fusões e Aquisições da Anbima, Carolina Lacerda, disse, em nota, que este resultado foi influenciado pelas fusões da JBS Friboi com a Bertin e da Sadia com a Perdigão, além da aquisição da Seara pela Marfrig. No setor de papel e celulose, o destaque foi a operação de aquisição da Aracruz pela VCP. "A atividade de fusões e aquisições está aquecida globalmente e continuamos com uma grande movimentação de empresas brasileiras, sentindo a continuidade da tendência de consolidação em diversos setores no mercado doméstico e de formação de grandes players capazes de competir globalmente", diz Carolina.
Além da volta do crédito, os negócios têm sido favorecidos pela recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). "O ambiente atual é mais propício para este tipo de operação porque a bolsa dá uma referência de preço", disse a diretora gerente do Banco Bradesco de Investimento (BBI), Denise Pavarina, à Agência Estado. Segundo ela, o mercado de fusões e aquisições não parou nunca, mas muitos negócios deixaram de ser fechados durante a crise porque as partes não chegavam a um acordo sobre preço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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