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G-7 diz estar pronto para combater coronavírus, mas não anuncia medidas para conter efeito da doença

Em comunicado, ministros de Finanças e presidentes dos BCs dos países mais ricos do mundo disseram estar monitorando os efeitos da doença nos mercados

Por Sergio Caldas
Atualização:

Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-7 (grupo de países mais ricos do mundo) disseram nesta terça-feira, 3, que estão monitorando de perto a disseminação do coronavírus e seu impacto nas condições econômicas e dos mercados.

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Em comunicado divulgado após teleconferência realizada nesta manhã para discutir a questão do coronavírus, as autoridades do G-7 reafirmaram o compromisso de "usar todas as ferramentas de política apropriadas para garantir crescimento forte e sustentável e se salvaguardar de riscos negativos", diante dos possíveis efeitos da doença na perspectiva econômica global.

Com a expansão dos serviços de saúde, os ministros de finanças do G7 estão prontos para tomar medidas, inclusive no âmbito fiscal, em resposta à ameaça do coronavírus e para sustentar a economia nesta fase, afirma o comunicado.

Os bancos centrais do G-7 prometeram continuar cumprindo seus mandatos, "apoiando a estabilidade dos preços e o crescimento econômico" e, ao mesmo tempo, "mantendo a resiliência do sistema financeiro", segundo o comunicado.

As autoridades do G7 também disseram estar dispostas a ampliar a cooperação em "medidas oportunas e eficazes" contra a epidemia, conclui o comunicado.

Homem de máscara caminha diante de painel com números da Bolsa de Tóquio. Foto: Kimimasa Mayama/EFE
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