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G-8 pedirá investimento urgente no setor de petróleo

Por Regina Cardeal
Atualização:

Os ministros de Energia do Grupo dos Oito (G-8) e da China, Índia e Coréia do Sul, que respondem por cerca de 65% da demanda de energia do mundo, estão elaborando um comunicado citando as preocupações com a escalada dos preços do petróleo e pedindo investimentos de emergência no setor. O documento será divulgado na reunião destes países no próximo mês no Japão, disseram membros do governo à agência de notícias japonesa Kyodo. Segundo a Kyodo, a última vez em que o G-8 - formado pelo Grupo dos Sete (G-7, com EUA, Alemanha, Reino Unido, Japão, França, Canadá e Itália) e a Rússia - organizou um encontro de ministros de Energia foi em 2006 em Moscou. Entre os preparativos para a reunião na cidade de Aomori em 8 de junho, o Japão está fazendo as revisões finais no comunicado conjunto que os 11 países devem divulgar pedindo que os países produtores de petróleo invistam mais para ampliar a capacidade ociosa de produção, informou a agência. No comunicado, também vão afirmar que os países consumidores de petróleo precisam se esforçar para economizar energia e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Os resultados do encontro sobre energia em Aomori serão utilizados no encontro de cúpula do G-8 a ser realizado no Japão entre 7 e 9 de julho. Além de participarem da reunião dos ministros de Energia do G-8, os ministros da China, Índia e Coréia do Sul vão manter discussões em 7 de junho na mesma cidade japonesa com suas contrapartes do Japão e dos EUA, informou a Kyodo. Os cinco países também vão divulgar um comunicado e manifestar "fortes preocupações" com a tendência de alta do preço, disseram as fontes. Entre os principais itens da agenda dos dois encontros estão temas relacionados a medidas de emergência para reduzir o desequilíbrio entre oferta e demanda de petróleo, tecnologias para economizar energia e mudanças climáticas. No encontro dos cinco países, o primeiro depois da reunião de 2006 em Pequim, a China e a Índia devem aderir a um compromisso internacional pelo qual cada país vai liberar reservas ou controlar a demanda por petróleo na eventualidade de uma crise de energia, disseram as fontes. As informações são da agência Dow Jones.

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