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G-8 promete atacar alta do petróleo, alimentos e inflação

Por DEISE VIEIRA E CYNTHIA DECLOEDT
Atualização:

Líderes do G-8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia) prometeram hoje melhorar a transparência e o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de petróleo, estimulando o diálogo entre países produtores e consumidores. O grupo também afirmou estar consciente da necessidade de combater a crescente alta dos preços dos alimento e a inflação no mundo. "Em resposta à forte alta do petróleo, concordamos em melhorar o equilíbrio entre oferta e demanda por meio de esforços e diálogo entre países produtores e consumidores para melhorar a transparência", afirmaram os líderes no comunicado final do encontro de três dias no Japão. "Todos concordamos quanto à necessidade de nos dedicarmos para resolver, em particular, as questões do preço elevado do petróleo e dos alimentos e a pressão inflacionária, além de abordar a estabilidade nos mercados financeiros e lutar contra o protecionismo", disse o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, que presidiu o encontro. As informações são das agências de notícias internacionais. Clima Os líderes mundiais reunidos no Japão decidiram realizar outro encontro sobre o clima na Itália no ano que vem, diante da falta de um consenso em relação à questão entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Japão, país anfitrião do encontro do G-8 desta semana, convidou pela primeira vez os líderes de outros oito países, incluindo China, Índia, Brasil e Indonésia para uma sessão especial sobre mudanças climáticas. O primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, disse ter conversado com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e que ele concordou em realizar sessão semelhante no encontro do G-8 em seu país em 2009. O formato do encontro é criticado pelos ambientalistas, por não estar sob o amparo da Organização das Nações Unidas (ONU) e ser parte de um processo iniciado pelo presidente norte-americano, George W. Bush, para conduzir negociações em paralelo à ONU. As informações são de agências internacionais.

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