O G7 (grupo dos países mais desenvolvidos do mundo) expressou nesta segunda-feira, 27, sua preocupação com a "excessiva volatilidade" na taxa de câmbio da divisa japonesa e reafirmou seu respaldo a um sistema financeiro "forte e estável", informou a agência japonesa Kyodo. Japão ensaia recuperação, mas fecha em forte queda Bolsa do Japão se recupera no meio da jornada Bolsas asiáticas iniciam semana com resultados negativos Consultor responde a dúvidas sobre crise Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira Dicionário da crise O Grupo dos Sete, integrado pelos Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido, Itália, Canadá e França, divulgou um comunicado no qual assinala que continuará "vigiando de perto os mercados e cooperando de maneira apropriada" perante a crise financeira global. O G7 insiste em que todos seus membros têm um "interesse comum" que haja um sistema financeiro internacional "forte e estável". O maior destaque do novo comunicado dos países desenvolvidos é a referência à situação do iene, que nos últimos meses se valorizou com força frente ao dólar e sobretudo frente ao euro. "Estamos preocupados com a recente excessiva volatilidade na taxa de câmbio do iene e suas possíveis implicações adversas para a estabilidade econômica e financeira", indicam no comunicado os ministros de Finanças e governadores dos bancos centrais do G7. No último mês o iene se valorizou 13% frente ao dólar e 27% frente ao euro, o que propiciou fortes quedas na Bolsa de Tóquio e quedas nos lucros das empresas.